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ESPAÇO DA COMISSÃO CRCPR ENSINO PARA DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS DO SEGMENTO

Gestores acadêmicos, quais suas competências? Uma pluralidade de atividades envolve a função do professor-gestor e requer o desenvolvimento de competências gerenciais, além da formação técnica

"As pessoas são essenciais para qualquer negócio. O desafio é garantir que elas se comportem de maneira consistente com os objetivos da empresa. A solução requer que as pessoas saibam o que delas se espera e tenham motivação e competência para executar. Toda solução para este problema é uma prática de controle gerencial. A informalidade no controle motivou uma pesquisa realizada no curso de Mestrado em Ciências Contábeis da UEM com 288 pequenos negócios empresas da região noroeste do Paraná. Os principais resultados foram:


1) Controles formais e informais e o desempenho: Controles formais
visam assegurar que os resultados almejados sejam alcançados (ex. metas, regras de condutas, padronização de processos). Controles informais são regras e políticas não escritas advindas da cultura organizacional e das interações entre as pessoas (ex. valores, critérios para contratação, relações entre pessoas). Estes controles são benéficos ao desempenho na medida em que informam as pessoas quais resultados alcançar, como agir, os valores a seguir, as competências necessárias e resultado das ações. 

2) Controles e o ciclo de vida: As empresas passam por estágios de desenvolvimento ao longo da história que envolvem mudança e adaptação. A pesquisa mostrou que as empresas trocam controles informais por formais com o avanço do ciclo de vida. Esta substituição é preocupante, pois os controles, informais e formais, se mostraram mais importantes para o desempenho nos estágios mais avançados do ciclo de vida. Os gestores devem usar os controles de forma complementar, pois um reforça as limitações e fraquezas do outro. A informalidade no controle (não a falta de profissionalismo) não deve ser evitada, mas buscada por meio de uma forte cultura organizacional de confiança e proximidade entre as pessoas.  

3) Controles e a autoeficácia: A falta de competência gerencial é uma das razões da mortalidade dos pequenos negócios. Contudo, outro aspecto importante é o grau de confiança que o empreendedor possui em si mesmo para conduzir o negócio ao sucesso, denominado autoeficácia gerencial. A autoeficácia influencia o esforço e a perseverança diante das adversidades. A pesquisa mostrou que os controles formais influenciam o desempenho do negócio também porque aumentam a autoeficácia do empreendedor. Os controles formais oferecem ao gestor maior domínio e confiança na administração do negócio, diminuindo a ansiedade na tomada de decisões e o liberando para atividades mais estratégicas." 

Autores:

Bruna Mantovanni de Mattos (bruna_m.m.rs@hotmail.com)

Mestra em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Maringá (UEM)


Lilian Kely Costa Silva Ribeiro
(lilian_kely@yahoo.com.br)

Mestra em Ciências Contábeis pela UEM


Valter da Silva Faia (vsfaia@uem.br)

Doutor em Administração e Professor do Mestrado em Ciências Contábeis da UEM


Conheça os estudos na íntegra:

Trabalhos apresentados nos congressos: XVI ANPCONT 2022 e XVII ANPCONT 2023. 

Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1hBUuHfxN85hPIB8MN21wVTChl4yhWZYv?usp=sharing



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