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Com foco em tornar-se uma entidade cada vez mais sustentável, o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR) tornou-se o mais novo signatário do Pacto Global da ONU, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

No dia 11 de julho, a vice-presidente de Relações Sociais do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Eva Schran, participou da reunião de equipe da Organização das Nações Unidas (ONU) que deu boas-vindas a novas empresas que aderiram ao Pacto. Foram apresentadas as obrigações das empresas participantes, assim como oportunidades que a rede oferece. 

Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Com mais de 21 mil participantes distribuídos em 65 redes locais, reúne 18 mil empresas e 3.800 organizações não-empresariais baseadas em 101 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com abrangência e engajamento em 162 países. O Pacto Global da ONU no Brasil foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Com adesão voluntária, a iniciativa baseia-se em compromissos assumidos pelas lideranças das empresas participantes para implementar princípios universais de sustentabilidade e tomar medidas que apoiem o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  

Confira entrevista com vice-presidente Eva Schran sobre a adesão:

CRCPR Online: Qual a importância da adesão do CRCPR ao Pacto Global? 

Eva Schran (ES): Nos últimos anos, o mundo passou por muitas transformações e o papel das empresas na sociedade passou a ser mais amplo e responsável. É cada vez maior a compreensão de que a perenidade das empresas depende da sustentabilidade ambiental e social. Além de almejarmos ser uma autarquia cada vez mais sustentável, entendemos que somos responsáveis por dar diretrizes para a postura dos profissionais contábeis que atuam nas empresas e na sociedade. Então, esta adesão e compromisso do CRCPR é um posicionamento perante a sociedade, que mostra um caminho mais sustentável e resiliente. Temos atuado junto aos profissionais da contabilidade para que também busquem a sustentabilidade e essa transformação. 

CRCPR Online: Quais objetivos espera alcançar ao seguir os princípios do Pacto Global?

ES: Primamos por atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS). O CRCPR já tem muitas ações que sinalizam essa postura, contribuindo com uma sociedade melhor. Nossos próximos passos são diagnosticar o que já fazemos, e planejar como melhorar e atuar de forma mais contundente para avançarmos nesses objetivos. Posso citar como algumas ações que andam em consonância com os ODSs, a Comissão CRCPR Diversidade e Inclusão Profissional, o CRCPR Mulher, escolas de liderança, Plano de Logística Sustentável, ações com foco em responsabilidade social, direitos humanos e combate a corrupção, entre outras. Estamos discutindo próximas prioridades e destaco alguns focos como saúde e bem-estar; educação da qualidade; igualdade de gênero; energia limpa e acessível; trabalho crescente e crescimento econômico; redução das desigualdades; ação contra a mudança global do clima; paz, justiça, instituições eficazes; e parcerias. A perspectiva é muito boa, tendo em vista que estamos construindo uma equipe formada por participantes de todas as áreas do Conselho e com muita vontade de conhecer e desenvolver os ODSs no CRCPR.

CRCPR Online: Qual é a sua visão sobre o papel das empresas e entidades na promoção de um futuro sustentável e justo?

ES: As empresas movem o mundo, logo têm um papel fundamental na promoção de um futuro sustentável e justo. Como estão em constante movimento, criando, inovando, gerando emprego, renda e desenvolvimento, é super importante que, em todo esse processo, as empresas estejam atentas à sustentabilidade, preocupando-se não apenas com o hoje, mas em não comprometer gerações futuras. É preciso buscar uma melhoria contínua da qualidade de vida, bem-estar das gerações presentes e futuras, e proteger o meio ambiente. Precisamos ainda, por exemplo, ter um olhar e dar oportunidades para maior participação de mulheres, igualdade de gênero e respeito à diversidade. As novas gerações procuram empresas sustentáveis, priorizando entidades com propósito, inclusive escolhem a carreira e não simplesmente um emprego. Então, atentar-se ao tema, além de deixar um legado para a sociedade e para o planeta, é questão de perenidade para as empresas. 


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