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O dia 8 de maio foi uma data especial para o inspetor fiscal do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Luiz Felipe Wolff, que fica lotado no Escritório Regional de Cascavel. Ele teve a satisfação de realizar, no âmbito do Programa Primeiros passos, uma visita ao escritório de seu filho mais velho, Gabriel Henrique Wolff, o Sempre Certo Contabilidade.

Funcionário da Divisão de Fiscalização há quase 23 anos, o contador Luiz Felipe herdou a vocação para as Ciências Contábeis de seu pai, Rodolfo Gerhardt Wolff, já falecido, que era Técnico em Contabilidade, e a transmitiu para seus dois filhos, Gabriel e Artur. 

"Não tive muitas dúvidas na hora de escolher um curso de graduação. Quis entrar no ramo da contabilidade grande parte por influência do meu pai", disse Gabriel Henrique Wollf (esq.)

"Não tive muitas dúvidas na hora de escolher um curso de graduação. Quis entrar no ramo da contabilidade grande parte por influência do meu pai. Durante a graduação estagiei e trabalhei em escritórios de contabilidade e acabei decidindo ser um empreendedor contábil. Após essa decisão e a aprovação no Exame de Suficiência ainda, durante o quarto ano do curso, comecei a trabalhar no projeto de iniciar um escritório contábil, contando com o apoio da minha família e a parceria com meu irmão, Artur, que está cursando o terceiro ano de Ciências Contábeis", conta Gabriel, para orgulho do pai. 

"O escritório Sempre Certo Contabilidade, que iniciou as atividades em março, encontra-se sob a responsabilidade técnica profissional de Gabriel (à esquerda nas fotos). Assim que for aprovado em exame de suficiência e obtiver seu registro, Artur passará a ser sócio do escritório", vangloria-se o orgulhoso Luiz Felipe.

"Para concretizar esse sonho que nasceu em nossos corações, ter a visão de um futuro promissor na profissão e no mercado de trabalho também foram de grande importância para iniciarmos esse projeto", afirma Gabriel. "Acreditamos que sempre haverá espaço na sociedade empresarial e no mercado de trabalho para contadores", acrescenta.

Ainda que seus filhos conheçam em detalhes a sua rotina de trabalho, Luiz Felipe teve o cuidado de passar a eles todas as informações e orientações de praxe que são fornecidas aos profissionais que acabaram de ingressar na atividade contábil no âmbito do Programa Primeiros Passos, abordando aspectos relativos a ética, postura e valorização profissional, fiscalização, entidades da classe, e educação profissional continuada. 

5) Gabriel.jpgAo fim da visita, Gabriel teceu alguns comentários sobre o que ele chamou de novas maneiras de se fazer contabilidade. "Vejo que tem existido duas linhas de pensamento extremistas que acabam nos dividindo ainda mais. De um lado os que se negam a dar espaço para inovações e que, talvez por comodidade ou por medo de perder o mercado de trabalho, acabam que por difamar os que têm dado espaço a essas tendências. De outro lado, os que acreditam tanto nessas novidades que acabam por desvalorizar tudo aquilo que já foi construído, crendo que quem não aderir essa nova onda vai sumir do mercado, que somente o novo tem lugar e que somente as 'novas estrelas da contabilidade' são quem obtêm o verdadeiro conhecimento. A maior preocupação que tenho em relação a essa divergência de opinião é o quanto ela promove ainda mais um sentimento de divisão, competição e medo em nossa classe", analisa. "Desde que entrei no ramo tenho sido inundado de artigos, livros, vídeos e propagandas que promovem a nova onda da contabilidade, ao mesmo tempo que percebo o discurso preocupado de colegas crendo que serão passados para trás por máquinas e softwares. Creio que seja importante toda essa inovação que vem chegando no mercado da contabilidade, e que será um fator importante para nos desenvolvermos como contadores e facilitará o nosso dia a dia. Talvez esse seja um dos fatores que nos ajudará a sermos reconhecidos realmente como contadores e não como guarda livros, mas de maneira alguma podemos acreditar totalmente naquilo que nos é vendido e passado pelo poderoso marketing das empresas de tecnologia. É necessário respeitar a experiencia dos que vieram antes de nós e analisar o que realmente funciona e o que não funciona no nosso contexto de trabalho. Não podemos deixar que algo que poderia nos ajudar seja motivo de divisão de nossa classe. As tecnologias podem fazer muita coisa, mas nunca substituirá os verdadeiros Contadores", conclui.