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Pesquisa aponta profissional da contabilidade como o 7º mais raro do Brasil

Os profissionais da contabilidade ocupam o sétimo lugar no ranking dos que mais estão em falta atualmente no Brasil, segundo notícia divulgada nesta quinta-feira, 4, no site da Revista Exame. O levantamento é do ManpowerGroup.

De acordo com o texto, a carência de competências, os avanços tecnológicos e a situação econômica explicariam a escassez de talentos no país, que também carece de profissionais de engenharia, TI e vendas:

"São áreas com forte apelo técnico", comenta Márcia Almström, diretora de recursos humanos da empresa responsável pelo levantamento, cuja versão global entrevistou mais de 37 mil empregadores.

Isso quer dizer que é só lidar bem com números e o emprego está garantido? Não é bem assim, segundo a executiva.

Almström explica que, associadas a competências técnicas, também estão em falta as chamadas "soft skills" ou habilidades mais "brandas", ligadas a gestão e liderança, por exemplo.

"Para se dar bem num mercado tão sedento por eles, esses profissionais raros precisam construir sua carreira além do conhecimento técnico e buscar outras qualificações", afirma.

Dos 42 países focalizados pela pesquisa, o Brasil é o 4º com maior escassez de talentos, empatando com a Argentina.

"Entre outros motivos para essa situação, há um grande aumento da competitividade, avanços tecnológicos e lacunas na formação profissional", explica Almström.

Além dos profissionais já citados, no ranking também figuram operários, motoristas, técnicos e trabalhadores de ofício manual.

Contadores e profissionais de finanças, que ocupam a 7ª posição no ranking, são aqueles que acompanham, medem e garantem a saúde financeira da empresa. Em tempos de exigência por produtividade máxima, cuidam da gestão dos custos e da rentabilidade do negócio.

Por que estão em falta: A realidade no mundo dos negócios mudou. Hoje, as empresas não precisam apenas do profissional que registra dados numéricos e faz apontamentos. "É preciso dominar o aspecto técnico das finanças, mas também ter um perfil de influenciador e consultor interno a respeito do negócio", explica Almström.

Posição no ranking em 2014: 7º
Posição no ranking em 2013: 3º

Confira notícia completa no site da Revista Exame.

Fonte: Revista Exame (online), adaptado.