Na tarde da última sexta-feira, 21, a coordenadora da Comissão da Mulher Contabilista do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Denise Maria de Oliveira, que também é professora, empresária contábil e vice-presidente do Relações Sociais da entidade, foi a anfitriã de um bate-papo sobre as inovações incorporadas pelas mulheres profissionais da contabilidade em sua rotina pessoal e de trabalho a partir das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia de Covid-19. Ela recebeu, em mais uma transmissão ao vivo pelo canal do CRCPR no YouTube, a presidente do Instituto Paranaense da Mulher Contabilista (IPMCont), Márcia Cristina de Almeida, e a empresária contábil e professora universitária Elenice Cácia Bittencourt Teixeira, para trocarem experiências que vêm acumulando desde que as medidas de combate à disseminação do novo coronavírus foram decretadas, em meados de março.
Márcia, que é empresária contábil e já atuou como conselheira do CRCPR, disse que, passado o choque inicial, vem conseguindo organizar sua rotina e que em vários aspectos houve ganhos para a sua atividade. "No começo foi difícil até para convencer os funcionários de que não podiam ir trabalhar no escritório. Foi preciso deixar a portaria do edifício instruída para impedir que eles subissem", conta. "Não sou uma pessoa muito tecnológica, confesso que gosto de ver as coisas no papel, mas essa situação toda está nos obrigando a entrar de vez para o mundo digital. Não tem mais volta e temos que admitir que muitos desses recursos facilitam a vida e até nos aproximam dos clientes", reconhece.
Para Elenice Cácia Bittencourt Teixeira, que leciona no curso de Ciências Contábeis da PUC-Londrina, o maior aprendizado está sendo a experiência de utilizar as ferramentas de ensino à distância. "Com o passar do tempo, eu e os alunos temos nos familiarizado cada vez mais com a plataforma Blackboard, que é o sistema utilizado pela PUC, e as aulas e atividades têm sido cada vez mais produtivas", relata.
Denise também vê vantagens nessa nova forma de trabalho: "conseguimos separar bem a rotina da casa e do trabalho, e o fato de não termos que nos preocupar com deslocamentos e trânsito nos traz mais tranquilidade para nos dedicarmos ao trabalho", reconhece. "É claro que não estamos nos esquecendo dos problemas sociais e do sofrimento das pessoas afetadas direta e indiretamente com a doença, mas temos que tirar lições positivas de tudo isso e certamente, quando tudo passar, teremos aprendido muita coisa boa que vamos incorporar para sempre às nossas vidas", prossegue.
As diversas interações pelo chat da transmissão corroboram essa visão otimista das participantes, que aproveitaram o encontro para fazer importantes reflexões sobre a situação e o que de bom se pode tirar dela.
A gravação está disponível no canal do CRCPR no YouTube.
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