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Palestras simultâneas movimentam segundo dia do 14º CECOC na PUC-PR

O segundo dia do 14° Ciclo de Estudos Contábeis de Curitiba (CECOC) foi bastante movimentado, com palestras simultâneas em três auditórios da PUC-PR a partir das 19 horas.









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No TUCA, o professor Clovis Padoveze, doutor em Contabilidade e Controladoria pela FEA-USP e responsável por várias áreas do curso de Mestrado Profissional em Administração da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba-SP (Unimep), falou sobre o papel da controladoria na governança corporativa das empresas. Destacou que o comprometimento com o controle econômico de uma empresa gera a governança corporativa, e que esta prática tem a mesma importância para qualquer entidade, seja ela pequena ou grande, pública ou privada. Enfatizou ainda que a missão da controladoria é assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de seus resultados, lembrando que a medida da eficácia de uma empresa é o lucro.









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No auditório Tristão de Ataíde, Retórica nas Práticas Gerenciais: Discurso e Ações nas Organizações foi o título da palestra do professor Rony Ahlfeldt, coordenador da pós-graduação em Gestão de Projetos da PUC-PR. Com exemplos práticos, como a crescente exigência da sociedade de que as empresas conduzam seus negócios de maneira sustentável ou forneçam produtos de qualidade, ele mostrou como muitas vezes as organizações adotam um discurso em linha com as expectativas de seus stakeholders, mas não necessariamente refletem esse discurso em seus processos gerenciais e operacionais. Destacou que para sair do campo retórico e incorporar verdadeiramente novas práticas e valores, as instituições devem primeiramente criar uma nova realidade e só então implementar mudanças ou adotar novas práticas, procedimentos, sistemas ou processos.









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Ainda na primeira rodada de palestras, no auditório Grégor Mendel, o professor Marcos Aurélio Custódio, coordenador de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis da Escola de Negócios da Universidade Positivo, abordou o tema Contabilidade e Governança em Empresas Familiares. A assimetria de interesses entre os agentes principais (proprietários) e agentes condutores (gestores) gera determinados conflitos que a adoção de práticas de governança corporativa podem atenuar ao determinar a forma como a organização deve funcionar e distribuir o poder e a responsabilidade entre os stakeholders.









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O segundo bloco de palestras teve início às 20h45m. O palestrante Tomas Sparano Martins, doutor em Administração pela PUC-PR, coordenador do Mestrado em Gestão de Cooperativas da PUC-PR e professor de Marketing na UFPR, abriu os trabalhos no TUCA com a palestra Modelos de Gestão, mostrando que a globalização tem como um de seus desdobramentos a padronização do consumo, que requer o aumento da produtividade das empresas e, por consequência, o aumento da eficiência, que se resume em maximizar lucros fazendo mais e melhor com menos recursos. Nesse contexto, posicionou a inovação como motor da economia, diferenciando a inovação radical – aquela que usa o capital do investidor para gerar valor para a sociedade – da inovação incremental (melhorias em produtos já existentes) e da inovação da eficiência (melhoria de processos para reduzir custos). Destacou que esta última, em geral, tem como consequência imediata a maximização do retorno aos acionistas e por isso tem sido o foco preferencial de muitas empresas em vários setores da economia, embora seja uma prática que tende a eliminar empregos e gerar menos riqueza para a sociedade.









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Simultaneamente, o professor Nivaldo Soares de Souza, coordenador do Curso de Ciências Contábeis das Faculdades SPEI, ministrou no auditório Tristão de Ataíde a palestra A Importância da Contabilidade na Disseminação e Prática da Governança Corporativa. Disse que os processos contábeis garantem confiabilidade e credibilidade à gestão das empresas e entidades, tornando-se cada vez mais um fator essencial à governança das organizações. Assim, enfatizou que considera impositiva a adoção de processos de governança corporativa, como consequência natural da evolução do mundo. Procurou motivar os participantes a assumir sua responsabilidade enquanto profissionais na área contábil em fazer a sua parte para que o Brasil, com todas as suas carências gerenciais, alcance as nações que já estão mais adiantadas nesse processo.









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O Processo de Governança no Setor Público na Busca da Accountability foi o tema da palestra de Márcio José Assumpção, analista de controle do Tribunal de Contas do Estado do Paraná e coordenador geral da Comissão do Contador Público do CRCPR. Accountability é uma palavra importada do inglês, já que não há uma tradução exata para o português. O termo refere-se ao dever de integrantes de uma entidade pública ou privada de prestar contas a instâncias controladoras. Em última análise, a governança no setor público tem o papel de garantir a entrega de benefícios econômicos, sociais e ambientais para os cidadãos, permitindo às instituições dialogar com a sociedade e prestar contas de suas ações, cabendo aos profissionais da área contábil assegurar que haja os mecanismos necessários para o efetivo controle da aplicação dos recursos, a conformidade com as leis, a gestão de riscos e a adequada prestação de contas aos cidadãos.









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Ao término da segunda noite do 14º CECOC, a professora Luci Michelon Lohmann, coordenadora do curso de Ciências Contábeis do campus Curitiba da PUC-PR, sorteou entre os participantes um iPad oferecido pelo Sindicato dos Contabilistas de Curitiba e Região (Sicontiba).