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Palestra sobre compliance discute comportamento das instituições na era da transparência

Com a tecnologia possibilitando cada vez mais o cruzamento de informações, o mundo está passando por um avanço sem precedentes na luta contra a corrupção. O acesso cada vez mais facilitado à informação vem levando a sociedade a se organizar para pressionar empresas, governos e instituições em geral a adotar comportamentos e posturas mais éticas. Como consequência, surgem acordos internacionais que têm levado os países a adotar legislações para coibir condutas que prejudicam a coletividade e incentivam o crime organizado em suas diversas frentes de atuação. Em resposta a esses anseios da sociedade,




instituições públicas e privadas vêm adotando, em frequência cada vez maior, programas de compliance para consolidar seu compromisso perante seus colaboradores e a sociedade em atuar de forma íntegra, honesta, abrindo mão de comportamentos predatórios e do uso de expedientes facilitadores à margem da lei.

A responsabilidade sobre essa grande transformação recai diretamente sobre a atuação dos profissionais da contabilidade. “Afinal, todo e qualquer programa de compliance visa, prioritariamente, a verificação sistemática da aplicação dos dispositivos de leis, regulamentos contratos e outras formas de padronização que conduzam à adoção de melhores práticas de


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controles contábeis, financeiros e operacionais e fundamenta-se, essencialmente, em controles internos”, explica o palestrante Édison Remi Pinzon, contador, consultor, instrutor de cursos e redator de artigos tributários.






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Mais adiante, destaca a diferenciação entre “ser compliance” e “estar em compliance”, para o que basta “agir em conformidade com as leis e regulamentos internos e externos que regem a atuação da organização”. Já o primeiro caso consiste em “conhecer as normas da organização, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade com eles e com as leis e sentir quão fundamental é agir de maneira ética e idônea em tudo o que se faz”. No transcorrer da palestra, abordou ainda o passo a passo para a implantação de um sistema de compliance confiável, ferramenta cada vez mais essencial no combate à corrupção.







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Contando com 40 participantes presenciais e 321 links conectados, a palestra foi aberta pelo vice-presidente de Relações Sociais do CRCPR, Narciso Doro. “Nossos agradecimentos ao colega Édison Remi Pinzon, que prontamente atendeu à nossa solicitação para substituir o palestrante Marcos Rebello, inicialmente escalado para esta apresentação, que não pôde nos atender desta vez por questões pessoais. Lamentados ter sido, por isso, necessário alterar a data da palestra, inicialmente agendada para a sexta-feira, dia 10, mas saibam que vocês estão muitíssimo bem assistidos”, explicou. “Agradeço pelas doações de brinquedos trazidas pelos presentes, que serão destinadas à entidade Mulheres em Ação. Essa entidade realiza um belo trabalho de apoio a crianças em situação de vulnerabilidade social em Curitiba e região metropolitana. Esses brinquedos se somarão a outros que serão arrecadados nos eventos do CRCPR em novembro e dezembro, para serem entregues no Natal a 500 crianças carentes moradoras do município de Pinhais”, finalizou.