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Palestra de Fernando Lucchese aborda as mulheres como geradoras de saúde e felicidade




Por Maristela Girotto – Comunicação CFC

Na programação do X Encontro Nacional da Mulher Contabilista, o cirurgião cardiovascular Fernando Lucchese iniciou sua palestra, às 10h30 deste dia 13, citando uma série de descobertas feitas por mulheres, que ajudaram a transformar e melhorar a vida em sociedade, em diferentes campos, como negócios, política e ciência, entre outros. “Há um elenco de mulheres que tem feito a transformação no mundo”, disse, fazendo a previsão de que “em 100 anos, o mundo será feminino”.









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Na reflexão sobre os diferentes aspectos que envolvem as mulheres, Lucchese citou vencedoras do Prêmio Nobel, como a cientista Marie Curie, laureada duas vezes; e mencionou algumas “poderosas”, como Angela Merkel, chanceler alemã; Hillary Clinton, pré-candidata à Presidência dos Estados Unidos; Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI); e Janet Yellen, presidente do Federal Reserve Board (FED), o banco central americano.

Porém, para o cirurgião, que fez palestra sobre o tema “Mulheres geradoras de saúde e felicidade”, a mulher mais importante que existiu até hoje foi Madre Teresa de Calcutá. “Corpo e alma são uma coisa só”, afirmou, defendendo o grande trabalho humanitário e espiritual realizado por Madre Teresa.

O palestrante falou a respeito de vantagens hormonais das mulheres e, por outro lado, de doenças que acometem mais o corpo feminino, como a depressão. Mas a saúde, para ele, faz parte de um conjunto indissociável do estilo de vida e da felicidade.

“Esse dom de gerar saúde e felicidade acompanha as mulheres há muito tempo. É natural. Talvez tenha sido incorporado ao DNA lá na caverna, quando os destemidos homens saiam inconsequentemente à caça, à busca de alimentos, e elas ficavam liderando e organizando o grupo familiar. Mulheres viviam mais do que os homens, pois tinham, já naquela época, hábitos mais saudáveis. Eram menos inconsequentes e menos destemidas. Por isso, sobreviviam mais”, descreveu.

Para o cirurgião, saúde e felicidade são os dois objetivos maiores da vida humana, “apesar de nos perdermos facilmente em busca de patrimônio, dinheiro, posição social, poder, etc”. Ele argumenta que ser saudável e feliz prolonga a vida humana. “Há estudos de sobra acerca deste tema. O problema maior é a nossa infinita capacidade de nos perdermos em propostas falsas de felicidade”, completou Lucchese.

Ele defende que a medicina precisa se preocupar não apenas com a saúde do corpo, mas também com a vida afetiva e espiritual dos pacientes. “A espiritualidade tem a força de equalizar os fatores internos do metabolismo negativo”.

A solidariedade também foi defendida pelo cirurgião: “Se você quer felicidade para o resto da vida, ajude alguém”.

“O que é preciso para ser feliz?” Fernando Lucchese pergunta e responde: “Simplificar a vida, ser solidário, manter a família em harmonia, ter vida financeira organizada, sentir prazer no trabalho, ter vida espiritual, praticar exercícios físicos regularmente e manter uma dieta saudável”.

A palestra de Fernando Lucchese foi coordenada por Elizangela de Paula Kuhn, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPR.









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