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Novos contabilistas recebem carteira profissional em solenidade no CRCPR.

Em solenidade no auditório do CRCPR, dia 24 de julho, às 11h, um grupo de 26 contabilistas recém-formados recebeu a carteira profissional. A cerimônia, que não durou mais do que 40 minutos, tem como objetivos principais ressaltar a importância do documento, dar boas-vindas aos novos profissionais e ao mesmo tempo apresentar-lhes o seu Conselho, tendo sido prestigiada, além do vice-presidente de Registro, Sandro Di Carlo Teixeira, pelo presidente Paulo Caetano e vários conselheiros do CRCPR. Doravante, haverá entrega solene de carteira todo mês, na sede do CRCPR.

Significado

?Os cursos Técnico em Contabilidade ou Ciências Contábeis que uma pessoa faz para ser contabilista representam um passo necessário. Mas quem se forma só é efetivamente contabilista ao fazer o seu registro no CRC e receber a identidade profissional?, argumenta o vice-presidente de Registro, Sandro Di Carlo Teixeira.

Ele complementa: ?Não é meramente simbólico, portanto, o significado da solenidade. Ela assinala o momento real em que se assume a identidade profissional de contabilista e a de contador. É somente a partir desse momento que se pode assinar, como profissional responsável, tudo o que as prerrogativas da lei que rege a profissão permite?.

A carteira é a indicação de que, além da habilitação em contabilidade, o profissional merece crédito, contando com o aval do CRC. Ela sintetiza, pois, séculos de história nos quais a atividade contábil se desenvolveu para se transformar em uma profissão de valor social reconhecido. No caso brasileiro, os esforços de regulamentação da profissão vêm desde a época do descobrimento. Em 1549, D. João III nomeou guarda-livros para o Brasil colônia e, em 1770, Dom José, rei de Portugal, publicou uma Carta de Lei segundo a qual só podiam obter empregos públicos, fazer escriturações, contas ou laudos os guarda-livros matriculados na Junta do Comércio.
Pleno respeito, no entanto, à vinculação entre formação e liberdade para exercer a profissão só passou a existir rigorosamente, em nosso país, mais de 400 anos depois da descoberta, a partir da criação, em 1946, do sistema formado pelo Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade, que passaram cuidar do registro e da fiscalização da profissão.

Abre portas

Numa época de desemprego em massa, a carteira de contabilista abre as portas para uma das atividades com o mais amplo leque de oportunidades. Só no setor privado são mais de 4,5 milhões de empresas, além de incontáveis órgãos públicos e instituições de ensino. ?Jamais esquecer, porém, que a carteira profissional, a despeito dos seus modernos recursos, não é varinha mágica. Não faz milagres por si só. Para ter sucesso, é decisivo continuar investindo em formação educacional, crescimento e desenvolvimento. O profissional que não se integrar a esse processo imposto pela alta competitividade do mercado estará sujeito à marginalização?, alerta Sandro.

Ao dar as boas-vindas aos novos profissionais, o presidente Paulo Caetano sublinhou que eles passam a fazer parte de uma família que soma mais de 26 mil profissionais no Paraná e cerca de 400 mil no Brasil e que o Conselho está sempre de portas abertas.

O presidente do CRCPR disse também que quanto mais fortes forem as entidades da classe, mais valorizada será a profissão, sendo decisiva a participação de todos. ?Eu estou presidente do CRCPR até o final de 2009. Amanhã, qualquer um de vocês poderá estar no meu lugar. Participem do seu Conselho?, desafiou. Ele citou dois dentre os muitos casos que pedem uma classe representativa: a necessidade de reivindicar menos burocracias nos serviços contábeis e a ampliação dos benefícios da Lei Complementar 123, Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. A demora na emissão do CNPJ em Curitiba, que agora melhorou um pouco com o Cadastro Sincronizado, já foi de 90 dias, exemplificou. ?E foi assim por muito tempo não por falta de luta das entidades, mas por falta de vontade política?, enfatizou. No caso da Lei Complementar, as entidades estão se mobilizando, entre outros pontos, para extinguir o anexo V da lei e transferir os escritórios de serviços contábeis para o anexo III, com significativa redução da carga tributária do segmento.



Presidente do CRCPR, Paulo Caetano


Vice-presidente de Registro, Sandro di Carlo Teixeira


Novos contabilistas recebem a carteira profissional


Além dos contabilistas, vários conselheiros do CRCPR prestigiaram a solenidade