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Artigo da contadora Juh Círico, integrante da Comissão de Diversidade e Inclusão do CRCPR

"Estamos no mês de junho que é reconhecido mundialmente como o mês do Orgulho LGBTQIAP+. 

Durante esse período, a comunidade de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais e outras identidades (LGBTQIAP+) e seus aliados se unem para celebrar a diversidade, honrar as conquistas alcançadas e reafirmar a luta contínua pelos direitos e igualdade para todas as pessoas.

A história do mês do Orgulho remonta a junho de 1969, quando ocorreu a Revolta de Stonewall, um evento crucial para o movimento pelos direitos LGBTQIAP+. 

Naquele mês, frequentadores do Stonewall Inn, um bar frequentado pela comunidade LGBTQIAP+ em Nova York, enfrentaram uma série de batidas policiais e reagiram resistindo à opressão e à violência. 

Os protestos que se seguiram ao incidente marcaram um ponto de virada na luta por direitos iguais e se tornaram um marco para o movimento LGBTQIAP+ em todo o mundo.

Desde então, o mês de junho se tornou um período de celebração e conscientização para a comunidade LGBTQIAP+. Paradas, marchas, festivais e uma série de eventos são realizados em diferentes países, com o objetivo de destacar a diversidade, promover a conscientização e combater a discriminação e o preconceito.

Apesar dos avanços, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados pela comunidade LGBTQIAP+. A violência baseada na orientação sexual e identidade de gênero continua sendo uma preocupação em muitas partes do mundo. 

O estigma, o bullying e a exclusão social ainda afetam a vida de muitas pessoas LGBTQIAP+, levando a problemas de saúde mental e bem-estar. Fato este que o Brasil, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) segue pelo 14º ano consecutivo sendo o país que mais assassina pessoas trans e travestis em todo o mundo.

A luta pela igualdade e pelos direitos LGBTQIAP+ também abrange a questão da representatividade. É importante que as vozes e as histórias da comunidade sejam ouvidas e visibilizadas em todos os setores da sociedade, incluindo a mídia, a política, a cultura e a área contábil. A representação positiva pode ajudar a combater estereótipos e promover uma maior compreensão, respeito e inclusão.

No mercado de trabalho, é preciso que as empresas promovam ações voltadas para a inclusão e permanência de pessoas LGBTQIAPN+. 

A gestão da diversidade organizacional tem que incluir pessoas cisgêneras e não-cisgêneras, binárias e não-binárias, heterossexuais e não-héterossexuais, para que as equipes possam ser, na prática, plurais e diversas. 

Além disso, vale destacar que para além deste mês do Orgulho LGBTQIAP+, a solidariedade é fundamental no ano todo. 

Pessoas aliadas desempenham um papel crucial na luta por direitos iguais e contra preconceitos, podendo usar sua voz, vez e privilégios para apoiarem a comunidade, ajudando a defender a igualdade e combater a discriminação. 

A aliança entre diferentes grupos e movimentos sociais fortalece a luta por justiça e inclusão de pessoas diversas." 



Artigo da contadora Juh Círico - Integrante da Comissão de Diversidade e Inclusão do CRCPR

Reprodução permitida, desde que citada a fonte