“Temos um cenário organizacional em que o Estado está falando, por meio das normas, que o empregador deve se preocupar com os aspectos de saúde mental no ambiente de trabalho”, explica o palestrante Taylan Alves, auditor independente, administrador, advogado e consultor. 

Taylan é membro da Comissão de Direito e Justiça do Trabalho da OAB/Londrina, especialista em Gestão Estratégica de Negócios e em Advocacia Trabalhista.  

A norma inclui aos cuidados do empregador os riscos psicossociais no trabalho, visto os altos índices de afastamentos causados pela saúde mental dos trabalhadores. De acordo com dados levantados pelo Ministério da Previdência Social, em 2024, o Brasil registrou mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais.  A atualização entrará em vigor a partir de maio para empresas públicas e privadas.  

De acordo com Taylan Alves, o excesso de horas de trabalho, condições perigosas, assédio e desigualdades são alguns dos fatores que envolvem riscos psicossociais. 

Os participantes do encontro puderam compreender, sob as perspectivas da área de gestão com embasamento jurídico, quais pontos devem ser observados e praticados pelas empresas, como a realização de identificação e classificação dos riscos e atualização das políticas de qualidade de vida no trabalho. Também foram discutidos os pontos polêmicos das mudanças.