Instituto GRPCOM apresenta cases de gestão de voluntários no auditório do CRCPR
Com apoio do CRCPR, o Instituto GRPCOM promoveu na noite de 11 de maio, no auditório do Conselho, uma mesa-redonda sobre Gestão de Voluntariado. Mediada pelo analista de projetos do Centro de Ação Voluntária (CAV) de Curitiba, Thiago Baise, a mesa teve a participação do Hospital Pequeno Príncipe, da Escola de Educação Especial Nilza Tartuce e do Instituto História Viva.
Todas as entidades estão cadastradas no projeto Serviços e Cidadania, do IGRPCOM, criado com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das organizações sociais paranaenses. Ontem à noite, pelo menos pela satisfação do público ? no total, 46 pessoas prestigiaram o evento ? esse objetivo do projeto parece ter sido atingido. Todos elogiaram a iniciativa de promover a mesa-redonda e inclusive já se veem no próximo evento: ?Não conhecia muito deste assunto e a cada oportunidade como essa aprendo bastante. Estarei no próximo?, comentou Antonio Cabrera ?Tupã?, da OSCIP Guarany.
Também os palestrantes convidados elogiaram a possibilidade de compartilhar seus cases e de conhecer outras experiências: ?Quero parabenizar o Instituto GRPCOM pela iniciativa, é muito bom poder falar um pouco do que a gente faz com tantas pessoas interessadas?, afirmou Roseli Bassi, do Instituto História Viva, antes de iniciar sua fala sobre a gestão de voluntários na organização que fundou e da qual agora é coordenadora geral.
As apresentações dos cases foram muito complementares, muito em razão das diferenças de estrutura de cada ONG. Quem começou falando foi Ana Maria Zem, vice-diretora da Escola Nilza Tartuce, seguida por Roseli Bassi e depois por Patrícia Bertolini, coordenadora do Departamento de Voluntariado do Hospital Pequeno Príncipe. Enquanto na Nilza Tartuce a gestão é mais personalizada, adequada ao nível de disponibilidade de cada voluntário, no outros dois cases a característica principal é uma padronização do acolhimento, de forma a atender a grande demanda de interessados.
No Instituto História Viva, por exemplo, antes de começar a atuar, os voluntários passam por uma longa capacitação, que dura aproximadamente cinco meses, e ainda precisam apresentar um trabalho de conclusão de curso para que estejam aptos a iniciar o voluntariado. No Hospital Pequeno Príncipe, há lista de espera e uma demanda também de empresas que desenvolvem programas de voluntariado coorporativo.
Em todos os cases, no entanto, a preocupação é uma só: potencializar o trabalho do voluntário que vai prestar serviço a entidade, de forma organizada e bem planejada. Esse foi, inclusive, o ponto mais destacado pelo mediador da mesa, Thiago Baise: ?É preciso saber aonde se quer chegar, quais os objetivos, para só então poder começar a receber voluntários?, ressaltou.