Whatsapp Logo Quadrado Whatsapp Logo Quadrado

Notícias

Entre as várias atividades de cunho social desenvolvidas pela empresa Jaguar Contabilidade, tradicional escritório contábil de Jaguariaíva, município da região centro-leste do Paraná com cerca de 35 mil habitantes, uma das mais recentes é a apresentação de palestras profissionalizantes para jovens em situação de vulnerabilidade social que participam do Projeto Pescar. 

O projeto nasceu a partir da indignação de um empresário gaúcho, Geraldo Linck, ao testemunhar, na região central de Porto Alegre, em meados dos anos 1970, um violento assalto a um idoso por um grupo de três adolescentes. Ao invés de lamentar ou colocar a culpa no governo, o empresário convidou um pequeno grupo de jovens moradores de uma comunidade carente próxima a sua empresa, a Linck S.A, na capital gaúcha, para participar de um curso de auxiliar de mecânica, atividade relacionada ao seu ramo de atuação – comércio de equipamentos rodoviários e industriais. 

“O projeto seleciona os jovens de acordo com o grau de necessidade por que passam. São sempre priorizados os que mais precisam”, esclarece Fábio Dias, sócio da Jaguar Contabilidade e Delegado do CRCPR em Jaguariaíva.A inciativa teve sucesso imediato e foi se expandindo, tornando-se uma franquia social. O nome do projeto é inspirado no famoso provérbio chinês “Não dê o peixe, ensine a pescar”. Atualmente conta com mais de 100 escolas em todo o Brasil e já possui unidades na Argentina, Paraguai, Peru e Angola. No Paraná, está presente em Curitiba, Telêmaco Borba e Jaguaríaiva, onde a história do projeto cruza com a da Jaguar Contabilidade, cujos funcionários atuam ministrando palestras na área administrativa desde 2017. “Este ano, estamos participando com um colaborador, ministrando aulas de informática”, conta Fábio Dias, sócio da Jaguar, que é também o delegado local do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. “O projeto seleciona os jovens de acordo com o grau de necessidade por que passam. São sempre priorizados os que mais precisam”, esclarece. “Assim, eles aprendem uma profissão, geralmente ligada às áreas de atuação das empresas mantenedoras, e muitos deles já saem do projeto com emprego garantido, o que é bom tanto para eles quanto para as empresas que os contratam, pois economizam na qualificação inicial do colaborador”, finaliza Dias, que já contratou um jovem formado pelo projeto para integrar sua equipe, atualmente com cerca de 40 colaboradores.