O XIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista (ENMC) trouxe um debate importante para a classe contábil na tarde desta sexta-feira (22). Por meio do painel “O futuro da Contabilidade”, o contador e controlador-geral da Universidade de São Paulo (USP), Edgard Cornacchione, e a doutora em Direito Econômico pela USP, Virginia Mesquita, falaram sobre o que esperar da profissão contábil nos próximos anos, reforçando a importância de sedimentar o caminho no presente para colher adiante.
Edgard iniciou o painel destacando que é impossível falar sobre o futuro sem olhar a transformação pela qual a sociedade está passando. O controlador-geral também defendeu que a educação é um ponto-chave nesse processo.
“É preciso valorizar a história de cada um, mas também investir em uma educação personalizada. O contador deve desenvolver seu componente crítico e aprender a conviver com os agentes inteligentes disponíveis no mercado”, pontuou.
O painelista comentou, ainda, sobre quais características o contador do futuro deve possuir. “Nesta jornada, o contador do futuro precisa encarar os desafios que surgem pelo caminho. Milho que se transforma em pipoca não volta a ser milho”, destacou.
Virgínia Mesquita vê um futuro “luminoso” para o contador devido à capacidade de organização desse profissional. “Vejo uma valorização muito grande do contador, especialmente daqueles que atuam na Contabilidade Pública. A transparência e o rigor nas contas públicas vêm ganhando uma importância muito grande, e esse é um caminho sem volta”, classificou.
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