Dia Internacional da Mulher é comemorado no CRCPR

Coquetel de confraternização, posse da nova diretoria do Instituto Paranaense da Mulher Contabilista – IPMCont e um bate-papo descontraído sobre segredos das relações interpessoais marcaram as comemorações ao Dia Internacional da Mulher, quinta-feira, 10, às 19h30, no auditório do CRCPR, em Curitiba.

Sucedendo a contadora Dolores Biasi Locatelli, uma das fundadoras da entidade, assumiu o IPMCont a contadora Denise Maria de Oliveira, e como vice-presidente, a contadora Nilva Amália Pasetto; e ainda Carla Cristina Louzada Dornelles Pacheco ( 1ª secretária), Kelly Susel Menegari Oliveira Santos (2ª secretária), Márcia Terezinha S. Loução (1ª tesoureira), Marilu Pappi Zanuzzo (2ª tesoureira); e como membros do Conselho Fiscal: Maria Sueli Dias Zanetti, Selma Regina Martins de Lima e Simone Vanni Soares.

Professora universitária, que já participava do IPMCont, Denise se comprometeu continuar coordenando iniciativas que incentivem as mulheres – que já são 42% dos profissionais da contabilidade no país – a fortalecer o seu papel na sociedade, buscar o aprimoramento técnico-cultural, a integração e a participação nas entidades de classe, na vida social e política.


Bate-papo instigante

O bate-papo sobre segredos das relações interpessoais foi conduzido pelo diretor superintendente do CRCPR, Gerson Borges de Macedo. De um lado, a ex-presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta, falou sobre sua vida pessoal – teve dois relacionamentos sérios, é viúva - sua trajetória como empresária da contabilidade, fazendo relatos ricos de ensinamentos sobre crescimento pessoal e profissional, relacionamento com os funcionários e como lidar com vários papéis ao mesmo tempo.

Primeira mulher a presidir o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, em 66 anos, Lucélia está saindo de uma fase corrida em que, além do escritório, que toca com o irmão em Mandirituba, exerceu a presidência do CRCPR (gestões 2012-2013; 2014-2015) e ainda tinha que “tentar” atender a vida social. Essa, porém, ficou um tanto prejudicada no período, confessa.

Ela concordou que comandar o CRCPR foi difícil, um grande desafio, envolvendo muita responsabilidade, tomando tempo, mas que lhe trouxe muita satisfação, realização, amadurecimento, pelas novas amizades que fez, pelos projetos que pôde desenvolver para a classe contábil paranaense, como programas de educação continuada e o Primeiros Passos, voltado a estudantes de contabilidade e profissionais em início de carreira. Lucélia incentivou as colegas a ir em busca de seus sonhos, tomar frente de iniciativas, liderar, ocupar espaço, nas empresas, nas entidades da classe.

A proprietária da agência de namoros e casamentos, Sheila Chamecki Rigler, por sua vez, há 20 anos lidando com pessoas em busca de realização afetiva, matou a curiosidade dos presentes sobre o funcionamento da Par Ideal, o que as pessoas buscam quando se cadastram, o perfil e a faixa etária dos clientes, o índice de sucesso dos encontros, o que mais conta para que uma relação dê certo, por que muitos relacionamento não dão certo, o segredo do casamento perfeito, entre outras indagações.

Segundo Sheila, quando decidiu abrir a agência em 1994, a ideia já fazia sucesso na Europa e era novidade em Curitiba. Deu certo. Já sacramentou pelo menos 2.100 uniões, apenas 42 casais se separaram; destas 84 pessoas, 35 retornaram à agência e 14 já estão casadas novamente. O sucesso é de 70%.
Para ela, encontrar aquela pessoa que realmente queira um compromisso sério, para namorar, casar, formar uma família, ficou mais difícil. Com a onda do “ficar”, agravada pelas sugestões dos sites de relacionamento, em que as formas rápidas de relacionamento ganham espaço, as pessoas estão tendo dificuldade de encontrar alguém com esse perfil. Há um desgaste nos encontros da noite. As pessoas estão cansadas de saírem à procura de alguém especial e é cada vez mais raro surgir nesses locais relacionamentos estáveis e duradouros, analisa.

Aí entra a Par Ideal, na função de cupido, apoiando jovens solteiros, descasados, viúvos. Os clientes são predominantemente pessoas das classes A e B, profissionais liberais, executivos, empresários, etc, de idade entre 21 e 83 anos. A maioria tem nível superior e pós-graduação. Todos buscam um relacionamento sério, realização no amor. A Par Ideal só aceita heterossexuais e há mais mulheres do que homens cadastrados.

Assinado um contrato, o processo começa com uma entrevista para levantar o perfil do candidato, desde gosto musical, hobby, crenças, a interesses familiares. A escolha é feita com base no cruzamento de informações. Tendem a dar certo os relacionamentos com o máximo de pontos em comum. O segredo da relação duradoura é a compreensão mútua e o cultivo da relação; regá-la como se faz com uma planta, ensina. Tem gente que idealiza demais ou é muito exigente, afirma Sheila. Ela conta que uma cliente não conseguiu encontrar o par ideal porque todas as pessoas que lhe foram apresentadas “eram pessoas comuns”. Já outra, de 80 anos, que praticava esportes radicais, queria um companheiro da mesma idade com o mesmo perfil...