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Dia Internacional da Mulher comemorado com palestra e coquetel no CRCPR

Cerca de 300 mulheres participaram das comemorações do Dia Internacional da Mulher com a palestra ?Nem só de ensaios e erros vivem as mulheres?, dia 22, às 19h30, no auditório do CRCPR, ministrada pela coordenadora da Comissão da Mulher Contabilista do CRCPR Nilva Amália Pasetto. Ela ensinou que a mulher de hoje precisa: ?equilibrar família, amigos, trabalho e lazer; estar bem consigo mesma; saber ouvir o outro; ter informações e saber gerenciá-las; planejar o seu futuro e estabelecer metas; perceber a necessidade de rever sua estratégia e a coragem para mudar; ter flexibilidade e capacidade de adaptação; traduzir boas idéias em ações que gerem resultados; ser ética e transparente?.






Palestra no auditório do CRCPR comemora o Dia Internacional da mulher



O evento foi uma iniciativa do CRCPR e da Comissão da Mulher Contabilista do CRCPR em parceria com o Sescap-PR - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Paraná e Sicontiba - Sindicato dos Contabilistas de Curitiba, com apoio da Academia de Ciências Contábeis do Paraná, Instituto Paranaense da Mulher Contabilista ?IPMCont e Federação dos Contabilistas do Paraná ? Fecopar. Como inscrição, os organizadores sugeriram uma ação de solidariedade para com as populações flageladas pelas chuvas no litoral do Paraná, arrecadando alimentos não-perecíveis e principalmente leite longa vida e em pó.


A inscrição para o evento foi uma ação de solidariedade para com as populações flageladas pelas chuvas no litoral do Paraná, arrecadando alimentos não-perecíveis e principalmente leite longa vida e em pó.



Palestra

Em sua palestra, Nilva Pasetto, executiva de sucesso, primeira mulher a receber o Prêmio Equilibrista, falou da sua trajetória de quatro décadas, desde a infância em Tangará, Santa Catarina, na família de imigrantes italianos de 10 filhos, a passagem por um internato de freiras, onde aprendeu a disciplina, a lidar com os sentimentos de medo, insegurança e saudades, a ter coragem e não desistir.

Destacou que durante essas quatro décadas a sociedade sofreu grandes transformações e a mulher evoluiu ocupando cada vez mais espaços. Lembrou que em 1975 - Ano Internacional da Mulher ? quando a ONU promoveu uma semana de debates sobre a condição feminina, no Rio de Janeiro, apenas 18% das mulheres brasileiras trabalhavam. É dessa época a Lei do Divórcio, a crise na família tradicional, os movimentos que tinham como tema a "violência contra a mulher?, o engajamento da mulher na política. Na década seguinte foi criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e em 1986 26 mulheres se elegeram deputadas constituintes, o ?lobby do batom?. Nessa fase, a atividade produtiva fora de casa tornou-se tão importante para as mulheres quanto a maternidade e o cuidado com os filhos.

A palestrante citou entre as mulheres que foram símbolo de conquista do seu espaço a "Dama de Ferro" Margareth Thatcher, primeira-ministra da história da Inglaterra, Sally Ride, a 1ª mulher astronauta, Esther de Figueiredo Ferraz, a primeira mulher a assumir um ministério no Brasil, Benazir Bhutto, primeira mulher a comandar uma nação islâmica, Zélia Cardoso de Mello, primeira ministra do Brasil, Roseana Sarney, primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro, Viviane Senna, uma das figuras mais importantes da filantropia no Brasil, Maria da Penha, Michelle Obama, Zilda Arns, Dilma Rousseff e inúmeras outras.

As mulheres hoje postergam o casamento, a gravidez e priorizam a carreira profissional, buscam seu espaço e sua independência financeira, destacam-se como executivas e empreendedoras, são valorizadas pela sua capacidade de usar a razão, a emoção e a intuição. Ela tem que saber administrar bem o seu tempo para desempenhar seus papéis de filha, mãe, esposa, amiga, executiva, empreendedora, concluiu a palestrante.


Nilva Amália Pasetto



Origem da comemoração

O Dia Internacional da Mulher lembra o dia 8 de março de 1857, quando centenas de mulheres das fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias e as más condições de trabalho. Durante a greve deu-se um incêndio que causou a morte de cerca de 130 manifestantes. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women?s Trade Union League. Desde então, as mulheres obtiveram importantes conquistas, em todo o mundo, desde o direito de não mais dever obediência ao homem ao de exercer a cidadania, podendo votar e se candidatar a funções políticas; de estudar e de escolher a própria profissão e não ser discriminada quanto à remuneração, entre tantas mais.

?A contabilidade é uma das atividades sociais mais importantes e as mulheres representam mais de 40% do contingente que acaba de alcançar os 500 mil profissionais no país?, afirmou em mensagem o presidente do CRCPR Paulo Caetano, parabenizando ?a mulher contabilista, por sua extraordinária contribuição ao relevante papel que a profissão contábil vem desempenhando no Brasil?.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou em 2002 o Programa da Mulher Contabilista, instalado nos estados pelos CRCs através de Comissões da Mulher Contabilista com o desafio de incentivar as profissionais a participar mais das entidades, da vida social, política e cultural do país e de organizar eventos a exemplo dos encontros de mulheres regionais e nacionais.