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Delegado do CRCPR em Marechal Cândido Rondon deixa a função depois de 30 anos

Um dos mais longevos representantes do Conselho Regional de Contabilidade no estado, depois de 30 anos como delegado na região de Marechal Cândido Rondon, o contador Egon Normélio Hachmann está deixando a função. “Foi um trabalho muito gratificante!”, exclama. “Ainda mais por se tratar de um conselho da envergadura do CRCPR. Pude mostrar o caminho do bom exercício da profissão, fui convidado a muitos atos na comunidade onde vivo e há que se ressaltar algo da maior importância, que é a amizade e o companheirismo conquistados em todo estado do Paraná”, declara. Assume a delegacia o contador Laércio Cipriano, a quem deseja “sucesso no pleno atendimento das expectativas da classe”.









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Egon se envolveu com a contabilidade quando tinha apenas 17 anos. Nessa época já começou a frequentar reuniões da classe. “Em 1975, foi fundada a Associação dos Contabilistas de Cascavel, abrangendo 33 municípios, entre eles o nosso; e eu estava presente. Fui nomeado o representante em Marechal Rondon. Uma vez a associação transformada em sindicato, ocupei o cargo de vice-presidente da gestão de 1992/94. Em 1986, fundamos a Associação dos Contabilistas de Marechal Cândido Rondon, da qual fui presidente por várias gestões. Em 1993, participei da primeira diretoria do Sincoeste –Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade de Toledo e Região”, relata com muito orgulho, acentuando a importância de se participar das organizações da profissão e também da sociedade. Foi presidente de grupo de escoteiros, faz parte da loja Maçônica Quintino Bocaiúva, ajudou a fundar e presidiu vários clubes sociais e esportivos, entre eles o Oeste Paraná Futebol Clube, o Centro Cultural e Recreativo Concórdia, o Clube de Cantores Aliança, a Associação “Os milionários”, foi juiz classista patronal da Justiça do Trabalho e é filiado ao PMDB, marcando presença nos movimentos político-eleitorais da região.


Pioneiro em M. C. Rondon

Nascido em 1953, em Piratuba-SC, Egon Normélio Hachmann chegou com os pais em General Rondon ( nome do distrito de Toledo na época) em 1954. O lugar onde a cidade se desenvolveu era então apenas uma clareira. Depois de uns tempos morando em um sítio, a família mudou para a cidade e montou uma pequena padaria. O menino Egon era o encarregado de limpar as fôrmas de pão, bolacha, bolos, entre outras pequenas tarefas. Anos mais tarde se candidatou para trabalhar como contínuo no maior escritório contábil da cidade na época, o Sul América, de Dorvalino Bombardelli, na foto ao seu lado.









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Desde então ( 1968) “estou na lida”, diz. Fez o curso Técnico em Contabilidade em 1972 e bem mais tarde, em 2005 – para se atualizar e ampliar os horizontes – o curso de Ciências Contábeis.

Apaixonado pela profissão, ele declara: “Acho que a contabilidade sempre foi, é, e será a mais importante ferramenta para se gerir qualquer negócio ou entidade”. Lamenta que alguns empresários a vejam como um mal necessário e apenas para apurar tributos. A contabilidade é muito mais que isso. É um instrumento completo que levanta informações para a tomada de decisões, permitindo visualizar o passado e o presente das organizações e fazer previsões.

Mensagem aos colegas

O ex-delegado do CRCPR deixa um recado aos colegas: “que todos exerçam a profissão com muita seriedade e afinco, aplicando a ética em tudo, respeitando os colegas e valorizando a profissão e as entidades que a salvaguardam. Com ética, a margem de erro cai para quase zero, não há concorrência desleal nem aviltamento de honorários. Portanto, não há necessidade de apagar a luz do vizinho para acender a sua”.

Egon também conclama os colegas a participar mais das entidades da classe. “Poderíamos ser mais fortes e influentes nos demais meios da sociedade. Falta disposição dos contabilistas para assumir a responsabilidades. Talvez devêssemos ser um pouco mais brigões”. Ele cita um exemplo: na última Convenção dos Contabilistas do Paraná, em Cascavel, ele era o único representante de Marechal Cândido Rondon no evento. “Isto decepciona”, conclui.










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