CRCPR e Tribunal de Contas renovam parceria

A presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta, acompanhada do diretor Operacional, Hugo Catossi, visitou, na última segunda-feira, 4, o novo presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Artagão de Mattos Leão, acompanhado, na ocasião, pelo assessor técnico do TCE Duílio Luiz Bento e pelo analista de controle do TCE e coordenador da Comissão do Contador Público do CRCPR, Márcio Assumpção. Eleito em dezembro, Artagão tomou posse na presidência do TCE em 17 de janeiro.

O CRCPR e o TCE mantêm tradicional parceria, especialmente na promoção de programas de educação continuada aos profissionais da contabilidade que atuam na área pública, lembrou Lucélia. A atualização dos contadores públicos é uma das prioridades da sua gestão, disse o presidente do TCE. É uma forma de diminuir as irregularidades na contabilidade dos municípios, ainda mais agora com a vigência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - objeto de treinamento que o TCE vem realizando com os prefeitos do Paraná. A parceria com o CRCPR é bem-vinda – sublinhou – porque o TCE tem muita dificuldade de dar conta desse desafio sozinho. “São 399 municípios”, frisou.

A presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta, lembrou ainda que em novembro do ano passado – dias 27 e 28 – foi realizado, no auditório do CRCPR, um concorrido seminário sobre contabilidade pública organizado pela Comissão do Contador Público do CRCPR em parceria com o Tribunal de Contas do Paraná e o Tesouro Nacional, com apoio das entidades contábeis. Havia profissionais de diversos municípios do estado. Acrescentou mais que o CRCPR mantém curso de contabilidade pública à distância, facilitando para profissionais que não podem participar de eventos presenciais.

Entidades filantrópicas

Outra questão tratada na reunião foi a dificuldade que os contabilistas continuam tendo para receber honorários de serviços prestados a entidades filantrópicas que recebem apenas recursos oficiais. O TCE tem bloqueado esses pagamentos, geralmente por causa da forma como as entidades elaboram o seu plano de trabalho, registrando apenas as suas atividades gerais, sem especificar as despesas. Tal não aconteceria se nos planos de trabalho houvesse a indicação das despesas, entre elas, referentes a serviços contábeis. Embora a questão já tenha sido debatida pelo TCE, o novo presidente prometeu retomá-la, buscando uma solução alternativa.