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CRCPR cobra Receita Federal sobre problemas no sistema de CNPJ

Em face dos problemas que vêm se apresentando no Sistema de Coleta do CNPJ desde a implantação da sua mais recente atualização, no dia 15 de agosto último, o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Marcos Rigoni, e o diretor operacional da autarquia, Hugo Catossi, reuniram-se na manhã de 23 de agosto com o delegado titular e o delegado substituto da Receita Federal do Brasil (RFB) em Curitiba – 9ª R.F., Arthur Cezar Rocha Cazella e Edair Ribeiro da Silva.









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“Temos recebido inúmeras reclamações de contabilistas de todo o Paraná, que estão com suas atividades já há oito dias parcialmente paralisadas pela impossibilidade de realizar operações relacionadas ao CNPJ.






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Essa situação, somada à falta de informações por parte da Receita, está causando enorme desgaste aos profissionais contábeis, pois seus clientes a todo momento cobram explicações quanto à demora nos processos, além de muitos prejuízos a esses empresários, em um momento já tão complicado da economia”, disse Rigoni. “Viemos em busca de explicações para a demora no restabelecimento dos serviços, de uma previsão para a volta da normalidade do sistema e de saber se há algo que o CRCPR e demais entidades contábeis possam fazer para abreviar a resolução desta situação”, adicionou.

Cazella reiterou o teor do comunicado publicado na página da Receita na tarde de ontem (veja abaixo o texto na íntegra) e informou que não há muito que o seu pessoal possa fazer no momento, já que os problemas apresentados são de ordem técnica e que estão sendo tratados em caráter de urgência pelos desenvolvedores em Brasília. “Temos informações de fontes oficiais de que o sistema já voltou a funcionar, embora ainda de forma intermitente, mas temos a expectativa de que ao







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longo do dia a situação se encaminhe para o retorno à normalidade”, disse o delegado. “Agradecemos por vocês terem nos contatado, já que a classe contábil, que é o nosso maior cliente, tem sido grande parceira da Receita Federal em inúmeros avanços que temos feito em termos de implantação de sistemas e novas tecnologias, mas lamentamos não termos, neste momento, um posicionamento mais concreto”, explicou. “O que podemos assegurar é que, uma vez solucionados os presentes transtornos, as novas funcionalidades do sistema ajudarão a agilizar e simplificar os processos de abertura, alteração e legalização de empresas”, acrescentou.







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Os representantes do CRCPR aproveitaram o encontro para abordar as dificuldades que vêm sendo enfrentadas pelos contabilistas quanto aos agendamentos junto à Receita para tratar de processos de compensação, ressarcimento e restituição de tributos, além de outros serviços. “Os contabilistas têm feito tudo o que é possível para contribuir com a Receita, sempre buscando atualização profissional, para trabalhar corretamente com os sistemas e seguindo a regulamentação, e orientando seus clientes quanto às normas, procedimentos e exigências do órgão. Em contrapartida queremos receber um bom atendimento, e que as coisas voltem ao normal”, disse Rigoni. “Seria bom poder contar com um atendimento diferenciado para o profissional contábil, a exemplo do que já acontece na prefeitura e na Junta Comercial”, sugeriu. Segundo Cazella, a delegacia de Curitiba vem atravessando um momento crítico quanto à falta de pessoal: “estamos operando com pouco mais de 50% do número de auditores e 30% do número de analistas, sem a possibilidade imediata de reposição de quadros. Isto impacta tanto no que diz respeito ao julgamento de processos, no caso dos auditores, quanto no atendimento ao público, no caso dos analistas. Tentamos compensar esta lacuna com o desenvolvimento de sistemas que agilizem os trabalhos e temos conseguido alguns bons resultados”, explicou. “Outras categorias profissionais que são grandes usuárias dos nossos serviços também vêm pleiteando atendimento diferenciado. O que posso dizer é que estamos estudando a questão. Entendemos que prestar um melhor atendimento ao contabilista é também atender melhor à sociedade, já que este profissional faz a interface entre o empresário – que gera empregos e é também um contribuinte”, afirmou.

“Se houver alguma coisa que possamos fazer para contribuir com a solução deste problema, estamos à disposição da Receita e continuaremos fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para manter os contabilistas do Paraná informados”, finalizou Rigoni.

Comunicado publicado na página eletrônica da RFB às 16h44m de segunda-feira, 22/8