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CRCPR apoia campanha de prevenção do câncer de mama

Durante todo o mês de outubro, o CRCPR está divulgando a campanha "Outubro Rosa", iniciativa de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer em mulheres, em especial o de mama. Empresas e instituições, em diversos países, também apoiam a campanha. "É uma forma de lembrar, alertar as mulheres, para os cuidados da prevenção do câncer", ressalta a presidente do CRCPR, Lucelia Lecheta.









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O movimento teve início em 1990, durante a primeira Corrida pela Cura, em Nova Iorque. Em 1997, entidades de outras cidades dos EUA começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença e outubro foi escolhido o mês da campanha, a exemplo de agosto - mês azul - reservado para ações de prevenção do câncer em homens, principalmente o de próstata.


Incidência

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres, excetuando-se os casos de pele não melanoma, representando 25% do total de casos de câncer no mundo em 2012, com aproximadamente 1,7 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta causa de morte por câncer em geral (522.000 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.

No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2014 foram estimados 57.120 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,1 casos por 100.000 mulheres.

A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 11,88 óbitos/100.000 mulheres em 2011. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 13,67 e 13,18 óbitos/100.000 mulheres em 2011, respectivamente. Em 2011, 804 mulheres morreram no Paraná em decorrência da doença. Em 2012, foram 815 mortes.

Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, em 2011, os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 15,7% do total de óbitos. Esse padrão é semelhante para as regiões brasileiras, com exceção da região Norte, onde os óbitos por câncer de mama ocupam o segundo lugar, com 12,5%. Neste ano, os maiores percentuais na mortalidade proporcional por câncer de mama foram os do Sudeste (16,7%) e Centro-Oeste (15,6%), seguidos pelos Sul (15,3%) e Nordeste (14,5%).

A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, com exceção de países da Ásia. A mortalidade também aumenta progressivamente com a idade. Na população feminina abaixo de 40 anos, ocorrem menos de 20 óbitos a cada 100 mil mulheres, enquanto na faixa etária a partir de 60 anos o risco é mais do que o dobro.


Prevenções

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda uma mamografia de base aos 35 anos, e anualmente a partir dos 40 anos. Outra medida importante é a realização do autoexame uma vez por mês. Nas mulheres que ainda menstruam, o recomendável é fazê-lo entre uma semana a dez dias após a menstruação. Cerca de 10% dos casos de câncer são palpáveis e não são visíveis na mamografia. Qualquer anormalidade deve ser informada a um médico.









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Inversão ou ferida no bico do seio, vazamento de algum líquido, nódulos, mama vermelha, ínguas nos gânglios embaixo das axilas. A primeira manifestação de um tumor de mama pode ser até o crescimento de um gânglio na axila. Nem sempre esses sinais indicam câncer, mas somente o exame pode detectar a doença.

Mulheres que possuem parentes de primeiro e segundo grau com câncer de mama ou de ovário fazem parte do grupo de risco, pois têm mais probabilidade de desenvolver o câncer de mama. Essas mulheres devem entrar em um programa de atenção de saúde muito mais precocemente. As que tiverem muitos casos de câncer de mama na família devem iniciar as mamografias pelo menos dez anos antes dos casos mais jovens — se foi entre 35 e 40 anos, o primeiro exame deve ocorrer pelo menos aos 30 anos.