Comitiva do CRCPR visita cidades do Norte Pioneiro.
Demora de mais de 30 dias na obtenção de alvará de empresas, dificuldades no relacionamento com a Receita Federal, má qualidade do ensino da contabilidade, incentivo para que o contabilista busque a atualização contínua, aviltamento de honorários, necessidade de melhorar a imagem e a representatividade da classe e solicitação de cursos de treinamento foram as principais reivindicações dos contabilistas de Cambé, Santo Antônio da Platina, Jacarezinho, Bandeirantes, Cornélio Procópio e Assaí, durante as visitas que o presidente do CRCPR, Paulo Caetano, fez às cidades, nos dias 29, 30 e 31 de julho, acompanhado da vice-presidente de Desenvolvimento Regional do CRCPR, Lucélia Lecheta, conselheiro Paulo Júlio Coelho de Lima e o diretor superintendente Gerson Borges de Macedo.
Esta é a terceira etapa do programa Fale com o Presidente, lançado em junho, com o objetivo de aproximar mais o Conselho da classe contábil e dar conta do que a entidade vem fazendo, em particular na área da fiscalização, e ainda de encaminhar soluções de problemas que venham afetando o trabalho dos contabilistas na região.
As visitas começaram por Cambé, quando foi avaliada a indicação de um delegado para a cidade, prosseguindo em Santo Antônio da Platina, onde os contabilistas pediram apoio ao CRCPR para reduzir o tempo de abertura de empresas, que está levando até 40 dias, com agravamento dos problemas por causa do fechamento do posto da Receita Federal, transferido para Jacarezinho. Houve críticas também à qualidade do ensino do curso de Ciências Contábeis local e o compromisso de reativar a associação de contabilistas para enfrentar situações como essa, incentivar a educação continuada, desestimular o aviltamento de honorários, melhorar a imagem do contador, a união e a representatividade da classe.
Em Jacarezinho, além dos contabilistas, a reunião contou com a participação especial da prefeita Tina Toneti. Novamente, as principais discussões foram sobre o funcionamento dos órgãos públicos, se bem que na cidade não há problema com o alvará, liberado rapidamente de modo provisório, ficando pendente a vistoria de órgãos como Bombeiros, Vigilância Sanitária, quando é o ocaso. Todavia, atendimentos mais complexos da Receita Federal são feitos por fax enviado a Londrina, com o retorno em ligação a cobrar.
A principal preocupação dos contabilistas de Bandeirantes, Cornélio Procópio e Assai é com programas de treinamento. Eles solicitaram ao CRC cursos sobre Speed Eletrônico, a Lei 11638 e a responsabilidade civil do contador.