Um bate-papo, dia 29 de outubro, no horário das 19h às 21h30, no auditório do CRCPR, com representantes das principais áreas envolvidas com a implantação do e-social, levantou muitas questões e trouxe importantes esclarecimentos sobre o tema. A partir de 2015, o novo sistema promete mudar a forma como as empresas do Brasil lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas.
Formado por profissionais que atuam em diferentes departamentos de empresas, o público acompanhou atentamente as discussões em torno do e-social e aproveitou a oportunidade para esclarecer dúvidas: o sistema entra em vigor em 2015.
O talk show foi organizado pela ABRH Paraná, em parceria com o CRCPR e a FIEP. Participou como moderador o assessor da Fiep Dorgival Lima Pereira e como debatedores de diferentes áreas: Marcelo Wanderley Guimarães – jurídica; Carlos Ogliari – recursos humanos; Elizângela de Paula Kuhn – contabilidade; Adriana Pasa – comunicação interna; Eline Terezinha Troian – medicina e segurança no trabalho.
De acordo com os debatedores, o e-social afeta profundamente a relação empregado- empregador e governo. A obrigatoriedade imposta pelo governo federal deve ter seus manuais e layouts finais liberados para testes, no final desse mês e durante 2015, devendo começar a ser exigido no final de 2015.
Participaram como debatedores de diferentes áreas: Marcelo Wanderley Guimarães – jurídica; Carlos Ogliari – recursos humanos; Elizângela de Paula Kuhn – contabilidade; Adriana Pasa – comunicação interna; Eline Terezinha Troian – medicina e segurança no trabalho.
O entendimento geral é que, após a implantação, haverá redução da burocracia, os processos serão mais transparentes, contribuindo na fiscalização e acompanhamento do cumprimento dos diretos dos trabalhadores.
O assessor da Fiep Dorgival Lima Pereira foi o moderador do bate-papo.
Os palestrantes concordaram também que os maiores problemas estão na implantação do sistema todo, demandando muito esclarecimento aos empresários, especialmente aos pequenos e médios, que desconhecem questões da área de segurança e medicina do trabalho, que precisarão antecipar-se aos problemas como substituição de empregados, contratações, programações de férias, desligamentos, etc. O cadastro unificado, com inúmeras informações adicionais, como atestados médicos, dados de dependentes, descrição de atividades, e outras, demandará mudanças de comportamento nas empresas, assim como uma integração maior com todos os envolvidos no processo, e não somente os recursos humanos.
Os contadores, como um dos principais agentes de implantação do e-social, especialmente nas pequenas e médias empresas, esperam que os empresários sejam mais informados sobre essas mudanças, por parte do governo e das entidades empresariais; que não se trate de mais uma obrigação social que o contador terá de resolver sozinho.