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2º Seminário de Jovens Lideranças Contábeis discute caminhos para os novos profissionais

Que rumo vai tomar a minha carreira quando eu me formar? Fiz a escolha certa? Já me formei, mas o que eu faço agora para a minha carreira decolar? O autoquestionamento e o autoconhecimento foram a tônica da palestra ministrada pela contadora, empresária, escritora, coach e conselheira do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) Marlise Alves Teixeira, dando início ao 2º Seminário de Jovens Lideranças Contábeis.





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Daniella Novak, coordenadora da Comissão Estadual do Jovem Contabilista e da Integração Estudantil – CRCPR Jovem dá início ao breve cerimonial.





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O presidente do CRCPR, Marcos Rigoni, destaca a importância da educação continuada.



O evento, organizado pela Comissão Estadual do Jovem Contabilista e da Integração Estudantil – CRCPR Jovem –, representada pela sua coordenadora, a contadora Daniella Novak, pelo estudante da UFPR Guilherme Pelanda, e pela funcionária do CRCPR Sandra Ribeiro dos Santos, reuniu 100 participantes no auditório do CRCPR em Curitiba na noite desta quinta-feira, 26. Os participantes receberam as boas vindas do presidente do CRCPR, Marcos Rigoni e do vice-presidente de Relações Sociais, Narciso Doro. Rigoni destacou em seu pronunciamento na abertura a importância da Educação Profissional Continuada para o sucesso na carreira contábil. “A constante atualização é uma premissa da nossa profissão, já que as leis e normas estão sempre mudando. Por isso, o CRCPR direciona grandes volumes de investimento para a realização de cursos, palestras e seminários como este. Só este ano já realizamos mais de uma centena de cursos, que chegaram, de forma presencial ou pela internet, a mais de 33 mil profissionais de todo o estado”, informou.





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Mesclando humor e histórias de sua vida pessoal e profissional, Marlise propôs à plateia uma reflexão sobre a real motivação de cada participante para trilhar uma carreira na contabilidade. “Como eu era muito nova quando entrei na faculdade – tinha apenas 16 anos – durante algum tempo me questionei se tinha feito a escolha certa”, admitiu. “Mas quando me dei conta de que quem marcou o xis na ficha de inscrição fui eu, quem sentou no banco daquela universidade fui eu, e que, portanto, a responsabilidade era minha, foi como se tivesse virado uma chave dentro de mim, possibilitando que eu desse uma guinada na minha carreira”,






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contou. “O que eu quero propor hoje é a gente sair da caixa, do quadrado e refletir sobre a carreira de vocês. O universo contábil dentro da vida de vocês, do que vocês escolheram como profissão, sejam vocês já formados ou que ainda estejam frequentando a universidade”.

Além de propor diversos questionamentos necessários para que cada um aprofunde seu autoconhecimento, descubra o seu amor pela profissão e trace seu plano de carreira, Marlise listou alguns erros, que ela mesma ou alguém conhecido cometeu no início da carreira, que podem ser evitados, tais como não fazer estágio na área antes de se formar. “Foi uma escolha minha e, como consequência, meu escritório demorou um pouco a decolar, porque eu tive que aprender na pele, na raça”, confidenciou.

A participante Keity Senegaglia, comentou, na página do CRCPR no Facebook, que a palestra foi inspiradora. “Um exemplo de mulher e profissional”, afirmou. Trechos do evento foram transmitidos ao vivo pela rede social.

Conhecimento é poder







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A segunda palestra abordou o tema “Liderança Corporativa: Transcendendo a Competência Técnica” e foi ministrada por Fabiana Algarte da Silva, psicóloga, física e contadora. Autoconhecimento também foi um dos pontos chaves abordados nesta palestra, porém, desta vez, com foco na formação de bons líderes. Segundo ela, para se tornar um verdadeiro líder, o jovem profissional precisa conhecer seus pontos fracos e pontos fortes. “Sabe aquela análise SWOT? Você precisa fazer consigo mesmo. Pode não ser legal, geralmente não é, porque na maioria das vezes a gente costuma ser pouco crítico. Mas também não precisa cair no outro extremo. E se você não se sente habilitado para fazer sozinho, na área de psicologia, que é a minha primeira formação, há vários profissionais capacitados que podem ajudar nisso”, aconselhou.

Outra recomendação é que os jovens desenvolvam sua capacidade de observação e análise. “Às vezes, até a maneira como a gente posiciona as mesas e cadeiras de um setor influencia no modo como flui o processo produtivo, o processo de comunicação e de como a estrutura da hierarquia da empresa se posiciona”, explicou. “Observe tudo, a maneira como se constroem os textos dos e-mails na empresa, a postura que as pessoas têm quando conversam com você, quando brigam com você. Observar significa adquirir conhecimento sobre como as coisas, as pessoas, as empresas funcionam. E conhecimento é poder”, sentenciou.

Na avaliação da coordenadora da comissão CRCPR Jovem, a contadora Daniella Novak, o evento foi muito produtivo. “Parabéns a toda a equipe CRCPR Jovem”, celebrou.