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1º Fórum Paranaense de Contabilidade lota auditório do CRCPR




Cerca de 400 pessoas - algumas do interior do estado – participaram ontem do 1º Fórum Paranaense de Contabilidade, acompanhando as palestras O profissional da contabilidade diante das recentes novidades contábeis e tributárias, Ajuste a valor presente e a valor justo: reflexos tributários e contábeis no registro contábil do ativo imobilizado e propriedade para investimento, Ética: do discurso à prática e O uso da tecnologia no controle da arrecadação.

O evento contou com a participação de inúmeras lideranças da classe, entre as quais a presidente do CRCPR, Lucelia Lecheta, o vice-presidente de Adm. e Finanças do CRCPR, Marcos Rigoni, a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPR, Elizangela de Paula Kuhn, Divanzir Chiminacio, presidente da Fecopoar, o auditor da Receita Federal, Luiz Gabardo, Mauro Kalinke, presidente do Sescap-PR, João Elói Olenike, presidente do IBPT, Nilva Amalia Passeto, presidente da Comissão Paranaense da Mulher Contabilista, entre outros.









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Lideranças das entidades contábeis marcaram presença na abertura do evento, entre as quais Divanzir Chiminacio, presidente da Fecopoar (2º à esquerda, entre o VP de Adm. e Finanças do CRCPR, Marcos Rigoni, e o auditor da RFB, Luiz Gabardo), Mauro Kalinke, presidente do Sescap-PR (2º à direita, ao lado da VP de Desenvolvimento Profissional do CRCPR, Elizangela de Paula Kuhn), e João Elói Olenike, presidente do IBPT (à esquerda, na 2ª fila). Ao centro, Lucelia Lecheta e Nilva Amalia Passeto, presidente da Comissão Paranaense da Mulher Contabilista).








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O diretor superintendente do CRCPR, Gerson Luiz Borges de Macedo, dá as boas-vindas aos participantes e palestrantes





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A presidente do CRCPR, Lucelia Lecheta, fala sobre a importância do evento para a atualização da classe contábil e...





O professor Laudelino Jochen, abriu a programação, às 8h30, com a palestra O profissional da contabilidade diante das recentes novidades contábeis e tributárias, fazendo uma análise histórica da profissão contábil no Brasil e seus novos horizontes delineados por novidades como a harmonização da contabilidade brasileira com as normas internacionais, os sistemas que estão transformando a atividade em digital e os impactos da era do conhecimento. Segundo ele, a profissão contábil vive hoje seu melhor momento desde sua regulamentação.

Às 10h45m, o professor Marcos Rebello falou sobre Ajuste a valor presente e a valor justo: reflexos tributários e contábeis no registro contábil do ativo imobilizado e propriedade para investimento. Eminentemente técnica, a palestra abordou os conceitos da contabilidade: ajuste a valor presente com juros explícitos e



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O Prof. Laudelino Jochem abordou os desafios da profissão diante das constantes mudanças contábeis e tributárias.









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Em sua palestra, Marcos Rebello fala sobre ajuste a valor presente e a valor justo.


implícitos, ajuste a valor justo com avaliação de forma confiável "com" e "sem" custo ou esforço excessivo, laudo de avaliação do imobilizado e propriedades para investimento para aplicação do custo atribuído, valor depreciável e teste de impairment.




Novos paradigmas da ética do contador





“Quando falamos de ética na prática, isso implica todo um processo de formação, autoconhecimento, dilemas, escolhas, caráter, entre outros componentes”, disse a professora da Universidade Federal do RS, Ana Tércia Lopes Rodrigues, vice-presidente de Gestão do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), na palestra Ética: do discurso à prática.

Demonstrando conhecimento amplo da matéria, a palestrante discorreu sobre os novos paradigmas da ética do profissional da contabilidade, que atua em um ambiente cercado de tecnologias e de regras rígidas como as leis anticorrupção e de acesso à informação. “Hoje existem muitos mecanismos capazes de descobrir coisas erradas”, argumentou a professora. O contador não pode mais usar certas desculpas para burlar o fisco porque as informações sobre seu cliente podem estar disponíveis no sistema. Não pode afirmar, por exemplo, que o cliente não mandou as notas fiscais.



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Ana Tércia Lopes Rodrigues, vice-presidente de Gestão do CRCRS, falou sobre os novos paradigmas da ética do profissional da contabilidade.







O dilema, diante de cada caso, termina sendo o de fazer ou não fazer a coisa errada. Pesam bastante as fraquezas naturais do ser humano, mas geralmente isso pode ser resolvido com reflexões, perguntas como essas: é legal? É imparcial? Vou me sentir bem comigo? Na sua opinião, as muitas situações carregadas de dilemas, pressões, cargas negativas, causam tamanho desconforto que os contabilistas deveriam ter direito a psicanalista. “Eles terminam somatizando porque não conseguem lidar com os problemas de ordem profissional que estão afetando o seu emocional”, afirmou.

Pode ser por medo de perder clientes que se faz coisas erradas. Mas a receita é aprender a dizer não, nunca fazer nada que não possa ser explicado em público e, recomenda o bom senso, ter um programa de gestão de riscos, adotar um código de conduta e fazer um seguro de responsabilidade civil. Nunca se sabe.



A tecnologia no controle da arrecadação



A palestra O uso da tecnologia no controle da arrecadação, que foi gravada e estará disponível no site do CRCPR em Temas Contábeis em Debate nos próximos dias, teve a finalidade de apresentar os hardwares, softwares, programas e sistemas utilizados pela Receita Estadual do Paraná e Receita Federal para realizar o seu trabalho de controle da arrecadação.

Falaram sobre o tema responsáveis, em suas áreas, na Receita Estadual: Luciana Nehls, Márcio Luís Trentin, Mônica Santos, Glauco Oscar Ferraro Pires e Wagner Fernandes de Carvalho; e da Receita Federal, Luís Omar Gabardo, assistente técnico e supervisor do programa do imposto de renda da DRF - Curitiba.





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Em Relação à Receita Estadual, entraram na pauta as regras de funcionamento da Nota Fiscal Eletrônica, a Fisc-e, utilizada no Estado do Paraná; o Programa de Cidadania Nota Paranaense, que entrará em vigor em 1º de agosto próximo, prevendo a distribuição de créditos e prêmios a contribuintes cadastrados; particularidades da Escrituração Fiscal Digital, o Bloco K e o Simples Nacional; e o ambiente digital do fisco paranaense, que usa tecnologia de análise massiva de dados.

Já em seu “sobrevôo para dar ciência de a quantas anda o pensamento da Receita Federal”, Luís Gabardo apresentou a extensão da atuação das 568 unidades da RFB no país, os volumes impressionantes de acessos aos serviços do sistema, modelos de coleta e de cruzamento de dados e alguns projetos estratégicos. Segundo ele, o sistema em funcionamento, convencional, já está esgotado; centralizado, não tem mais como evoluir. Mas há novidades em andamento. Sem dar muitos detalhes, ele define por uma metáfora: “Sai o prato feito e entra a comida por quilo”. todo mundo vai aos poucos sendo identificado, em detalhes, no Big Data, o sistema da Receita Federal, suas bases, suas ferramentas, ficando sujeito a fiscalização.

Bate-papo

Encerrando o fórum, Lucélia Lecheta e Elizangela de Paula Kuhn, presidente e vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPR, mediaram um bate-papo entre o público e os representantes da Receita Estadual e Receita Federal, em especial Luís Omar e Wagner de Carvalho. Foi uma oportunidade para tirar dúvidas sobre os assuntos abordados: Escrituração Fiscal Digital, arquivo magnético Sintegra, Nota Fiscal Eletrônica - NFC-e, Programa Nota Fiscal Paranaense, e Tecnologia de análise massiva de dados no fisco paranaense, etc.









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