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17ª Convenção termina com incentivo à classe contábil para se comunicar mais e se engajar nas mudanças que o país precisa







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Coube a Sidney Rezende, jornalista com brilhantes passagens pela rádio CBN, TV Globo, TV Bandeirantes, Globonews, entre outras, apresentar a palestra de encerramento da 17ª Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Estado do Paraná, substituindo - como se diz no jargão futebolístico, aos 48 do segundo tempo - o colega de profissão Roberto Kovalik, escalado para cobrir os desdobramentos do capítulo da crise política deflagrada pela divulgação das delações dos donos e executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato.

Rezende abordou o tema "Comunicação e os desafios do Brasil". Começou traçando um panorama sobre a mudança histórica na forma como as pessoas se comunicam até a chegada da era do smartphone. "Não vivemos mais no mundo da informação, mas no mundo da comunicação, na era do curtir e compartilhar, no mundo dos conectados", afirmou.

Falou ainda sobre a importância da comunicação clara e direta para profissionais e empresários de qualquer segmento com seus públicos, mas especialmente para o profissional contábil, que, segundo sua percepção, é um pouco tímido, talvez até pela natureza do seu trabalho, que lida com informações sigilosas de seus clientes.

"O contador precisa educar o empresário para facilitar seu trabalho, dizendo a ele, por exemplo, como as informações de que necessita devem ser enviadas", observou, destacado, sob este aspecto, a importância de se comunicar bem.

Também incentivou a classe contábil a se comunicar mais com a sociedade, colocando seus conhecimentos na área tributária e fiscal a serviço da desburocratização redução de tributos e cobrando das autoridades melhor retorno aos cidadãos dos impostos pagos. "Deem entrevistas, escrevam artigos, comuniquem-se, mostrando como é o jeito certo de se fazer as coisas", disse.









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Sobre o atual panorama social do Brasil, pontuou que "a corrupção gosta das sombras e agora é tempo de transparência". Encerrou dizendo que o contador tem a missão de se posicionar e ajudar a mudar essas práticas que estão entranhadas na política e no meio empresarial do país: "Vocês são mais importantes do que pensam".









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O jornalista foi convidado pelo presidente do CRCPR, Marcos Rigoni, a permanecer no palco durante seu discurso de encerramento, quando convidou todos os membros da comissão organizadora para receberem os aplausos dos participantes. "Agora é hora de nos despedirmos, mas também de começar a pensar na 18ª Convenção", finalizou.