:: CRCPR LAMENTA A PERDA DE MOACYR TAPITANGA
Ocontador Moacyr Tapitanga Huy, que faleceu no dia 29 de janeiro de 2003, entrou para a história da classe contábil brasileira, por se destacar como profissional e por sua atuação no Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Foi chefe das divisões de Contabilidade e de Administração do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), conselheiro do CRCPR por um período de oito anos e presidente da entidade, por dois biênios, de 1978 a 1981.
Os funcionários do CRCPR do seu tempo têm apenas elogios ao ex-presidente Moacyr Tapitanga. “Ele foi um dos grandes presidentes do CRCPR, como pessoa, e como dirigente”, afirma Boleslau Slyviany. Enquanto Pedro Hugo Catossi destaca a sua “calma, educação e respeito com que tratava as pessoas”. Maria da Graça Godoy o lembra como uma pessoa extremamente humana.
Quem visitar a Academia de Ciências Contábeis do Paraná verá, na galeria de ex-presidentes, a foto de Moacyr Tapitanga Huy. Ele foi o quarto presidente da entidade (1989-1991). O atual, professor Vicente Pacheco, se orgulha de ter ingressado na entidade “graças à indicação e convite dos amigos Tapitanga e César Bess”. É dele a afirmação: “Ele foi um dos mais notáveis membros da nossa academia, presidente de uma das mais profícuas administrações. Amigo de todos, estava sempre pronto a intervir e a dar a sua contribuição e apoio em qualquer iniciativa que pudesse valorizar a classe contábil. Na nossa galeria de ex-presidentes, a sua imagem sempre estará a nos lembrar que devemos continuar a luta de buscar para as nossas instituições motivos que nos levem a participar ativamente, na busca de melhores dias para a nossa profissão e para o nosso Brasil”.
Nascido
em Campina Grande do Sul, Moacyr deve o sobrenome às raízes indígena
(Tapitanga) e holandesa (Huy). Viveu a vida inteira, com a esposa Hélia
Pereira, em Curitiba. Ela o chora e confessa que, “apesar dos temperamentos
opostos, eles tiveram uma convivência de muito amor e companheirismo”.
Como não tiveram filhos, desenvolveram um afeto mútuo intenso.
Tinham muitos amigos e gostavam de viajar.
Torcedor do Ferroviário, atual Paraná Clube, Moacyr tanto gostava
de esportes que praticou boxe, judô, caratê e natação.
Era um exímio nadador.