:: Ainda sobre o ministro Palocci
 
Os contadores são hoje os maiores escravos do poder público, porque trabalham de graça para todas as esferas governamentais e não recebem nada em troca, a não ser, as pesadas multas quando cometem alguns equívocos ou erros no desempenho de seu trabalho, obrigando-os a fazer caríssimos seguros contra as exigências absurdas de burocratas incompetentes. E vem agora esse alto funcionário do governo nos ditar normas ou condições sobre os nossos honorários, acusando-nos de inflacionar a vida das microempresas deste País.

Aqui fica o nosso repúdio ao Sr. Antônio Palocci, porque o que inflaciona as microempresas é a carga tributária. Se não tivéssemos que pagar o custo da corrupção e da incompetência dos governantes que hoje massacram a Nação inteira e recebêssemos de volta os desvios que os malandros de colarinho branco praticam, mandando dinheiro para fora, a vida do brasileiro seria outra.

Que as autoridades não se preocupem, já, já, o poder público vai se contentar com as falências dos microempresários e dos grandes também, porque ninguém agüenta mais a carga tributária.

Aderaldo Inácio Ribeiro
Londrina
E-mail: organtec@rantac.net

 
Parabenizo o Sr. Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o Sr. Antônio Nalin, contabilista e vereador em Jacarezinho, e a diretoria do Jornal “FOLHA DO CRCPR”, pelas matérias publicadas no Espaço do Leitor, Julho/2004, sobre as infundadas colocações do Senhor Ministro da Fazenda Antônio Palloci, referindo-se às dificuldades das microempresas causadas pelo peso dos honorários contábeis. É lamentável que o primeiro escalão do Governo seja ocupado por pessoas maquiavélicas que ousam lavar as mãos como Pilatos, jogando a culpa mais uma vez sobre a gloriosa classe contábil brasileira. Elas não têm moral e nem ética para assumir a elevadíssima carga tributária que criaram e que pesa sobre todas as empresas do setor privado. Inclusive o próprio Presidente da República que vetou a inclusão no SIMPLES dos Escritórios de Contabilidade. São esses que cometem as maiores asneiras neste País e esquecem que a classe contábil é o maior elo de ligação entre o contribuinte e o governo arrecadador. A contrapartida oferecida pelos donos do poder à maior classe de profissionais liberais do País é carregar sobre os ombros o peso que eles criaram e não têm competência para assumir.

Atilio José Mussoi
Presidente da Associação dos Contabilistas de Laranjeiras do Sul - PR
E-mail: ajmussoi@brturbo.com

 
É com imensa tristeza que recebemos declarações infundadas como essa de uma pessoa de grande autoridade no País. Lamentavelmente, nós, contabilistas, que sempre trabalhamos com empenho e seriedade, estamos realizando imenso trabalho para poder cumprir a parafernália de obrigações fiscais e tributárias, sobretudo junto ao governo federal, sem sermos bem remunerados por isso, devido às dificuldades que vêm passando as empresas com altos impostos.

Ricardo Vinícius Angeli Vitorino
Itambé
E-mail: lauroprado@uol.com.br

 
:: Cuidado com o hífen
 
Procedimentos internos da Receita Federal no que diz respeito ao CNPJ não perdoam nem sequer um hífen, um ponto ou mesmo uma vírgula. Qualquer destes itens podem ser atos impeditivos para emissão do cartão. Uma burocracia inútil e desnecessária, que mais atrapalha o andamento das empresas do que protegem a Receita dos infratores. Não é a falta de um ponto, ou uma vírgula mal colocada que vai mostrar se o contribuinte é ou não idôneo. Seria necessária tanta burocracia ou mais oportunidades para nossos contribuintes?

Eunice Ramirez Luz
Curitiba
E-mail: enteccontabilidade@yahoo.com.br

 
:: Identificação de empresa SIMPLES
 
Logo após a publicação da Lei 10833/03, onde se exigia a retenção de contribuições (PIS/COFINS/CSLL) de pagamentos de serviços (PJ a outra PJ), exceto quando o destinatário fosse microempresa (SIMPLES), tive dificuldade para identificar se a empresa é ou não SIMPLES, pois em consulta no site da Receita Federal não havia esta informação. Sugeri então ao órgão que colocasse a informação à disposição dos contabilistas. Recentemente, consultando o site da Receita Federal, tive a grata surpresa de verificar que o dado já está disponível com o título CONSULTA SITUAÇÃO OPTANTES PELO SIMPLES.

João Pedro Alves da Silva
Curitiba
E-mail: auditar@auditalp.com.br

 
:: Curso de Ciências Contábeis conceito “A”
 
Sou Coordenador do curso de Ciências Contábeis da Unioeste - campus de Foz do Iguaçu, conceito A no último Provão do MEC e com 100% de aprovação dos alunos que fizeram a última Prova de Suficiência. Leio de ponta a ponta o informativo Folha do CRCPR, e as edições fazem parte da “Mesa de Leitura” no nosso Laboratório de Contábeis. Nossa aula magna no começo do ano foi digna de registro interno e iniciamos o ano com eventos. Em comemoração ao Dia do Contabilista organizamos a Semana Acadêmica da Contabilidade. Como todo mundo escreve para esse informativo, vale informar que durante a realização da Semana Acadêmica, os formandos do curso montaram um stand para orientar e fazer declarações de Imposto de Renda para a população de forma gratuita. O objetivo era prestar um serviço à sociedade como retribuição por sermos uma universidade pública, e outra, fazer os alunos praticarem e verificarem o tipo de atividade que anualmente absorve uma boa carga horária do profissional de contabilidade.
Devo dizer que no interior também tem gente produzindo qualidade contábil, tem cursos funcionando com qualidade, tanto que os nossos resultados estão ditos neste texto.

Adilson Pasisi
Foz do Iguaçu
E-mail: pasini@foznet.com.br
 
Em meados de 2003, fiquei sabendo, por intermédio da Revista Brasileira de Contabilidade, de um plano de previdência complementar, com taxas abaixo do mercado para a classe contábil, fruto de um convênio entre a FBC - Fundação Brasileira de Contabilidade e a BrasilPrev.
Este ano, resolvi aderir a um plano desses. Iniciei a pesquisa para colher detalhes e, para minha surpresa, o próprio atendente especializado no assunto de uma agência do Banco do Brasil não sabia nada do convênio.
Pesquisando pela internet, descobri que as taxas praticadas para contabilistas são imbatíveis em comparação com o mercado. Enquanto uma instituição cobra 2% de taxa de carregamento, por esse convênio, a taxa aos contabilistas fica entre 1% e 0,5%. A Taxa de Administração normal, que gira em torno de 4%aa, aos contabilistas fica entre 2% e 1%, dependendo do valor de contribuição.
Em resumo, falta divulgação desse convênio, que acredito ser interessante para os colegas. Para quem se interessar, as informações estão na página www.fbc.org.br

Vanderlei Pedroso
E-mail: vanderleipedroso@ig.com.br

 
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