::
Editorial: Participemos do Congresso Brasileiro de Contabilidade |
|
|
|
Utilizo
este espaço para convidar os contabilistas, professores e estudantes
de contabilidade a reservarem, em sua agenda, cinco dias de outubro (de
24 a 28) para o 17º Congresso Brasileiro de Contabilidade, em Santos.
Maior evento da classe contábil brasileira, o congresso, que só acontece a cada quatro anos, é como se fosse a nossa Copa do Mundo. A exemplo das seleções, que treinam duramente e se dispõem a comparar práticas, teorias e estratégias, somos convidados a avaliar se os nossos conhecimentos, habilidades e práticas merecem vitórias ou não. Ao expor as grandes tendências da contabilidade, pela apresentação de temas selecionados, promover a interação e troca de experiências, em alto nível, o congresso vem a ser um campo de reavaliação de conceitos, competências e posturas, apontando caminhos para a melhoria da performance profissional. Basta a temática indicada para os trabalhos técnicos a serem apresentados, para nos dar uma idéia da riqueza das discussões que nos esperam: educação como fator de competência profissional, a contabilidade e a governança corporativa, Normas Brasileiras de Contabilidade - harmonização internacional, a contabilidade e a responsabilidade social, a contabilidade e o setor público, a contabilidade na era digital, o processo de comunicação das informações contábeis, a contabilidade e o sistema tributário, contabilidade - conflito de interesses e independência. Apenas lembrando: no último congresso, foram apresentados 126 excelentes estudos, de um total de 334 inscritos. A proposta fundamental do congresso, desde a primeira edição, é debater idéias e posturas da atividade contábil que possam promover avanços sociais e profissionais. Se o de 2000 colocou em discussão a contabilidade como fator de proteção da sociedade, esse propõe que a nossa profissão precisa ser instrumento de cidadania. Significa que devemos oferecer nossa ciência ao desafio de construção de um Brasil melhor. A contabilidade pode contribuir com sistemas de produção mais justos; pode levar a coerência e a transparência à gestão dos recursos públicos, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal; pode direcionar o poder de transformação das células econômicas para a superação dos problemas coletivos. O congresso não é, portanto, apenas um fórum de atualização e compreensão dos problemas que afetam a atividade contábil e seus agentes, mas também de busca do sentido da profissão no meio social. A presença do máximo de paranaenses no evento será particularmente importante porque precisamos fazer “lobby” para trazer o 18º CBC para o Paraná; mais precisamente para Foz do Iguaçu, que possui infra-estrutura compatível com as exigências de convenções desse porte. Maurício
Fernando Cunha Smijtink |
|
<< Voltar |